COSEMS RORAIMA PARTICIPA DA OFICINA REGIONAL DE VIGILÂNCIA DE DANT EM BRASÍLIA
A oficina ocorreu em Brasília, entre terça (12) e quinta-feira (14), e reuniu cerca de 75 representantes da vigilância de Dant do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Promovido pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis (Daent) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA), o evento foi organizado em exposições sobre a Vigilância de Dant, Plano de Dant, Caderno de Indicadores do Plano de Dant e painéis de vigilância. Além disso, contou com trabalhos em grupo e apresentação de experiências locais da região Norte, relacionadas à vigilância de violências e acidentes e promoção da cultura de paz, e enfrentamento às doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco e proteção.
As doenças e agravos não transmissíveis (Dant) são responsáveis por mais da metade das mortes no Brasil. De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) foram responsáveis por 51,7% dos óbitos em 2022. As principais DCNT incluem doenças cardiovasculares, neoplasias malignas, diabetes e doenças respiratórias crônicas, todas associadas a fatores como acesso a serviços públicos, emprego e condições de vida. Além disso, fatores de risco comportamentais, como tabagismo, consumo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física, são modificáveis por meio de mudanças de comportamento e políticas governamentais voltadas à promoção da saúde e prevenção dessas doenças.
Os agravos não transmissíveis, como violências (homicídios e suicídios), lesões de trânsito e causas acidentais, também têm um impacto significativo na saúde da população, sendo responsáveis por 9,9% dos óbitos totais em 2022, conforme dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil (2021-2030) visa a prevenção dos fatores de risco e a promoção da saúde, abordando desigualdades e propondo políticas intersetoriais, organização de serviços em rede e governança aprimorada.